Dirigentes apontam que rompimento de João Paulo e João da Costa deve ser tratado na "rearrumação" da sigla
Foto: Marcos Michael/JC Imagem |
Enredado num debate recheado de
divergências, o PT pernambucano precisará tocar num ponto tenso de sua
história nos últimos quatro anos: a briga que levou ao rompimento entre o
ex-prefeito e deputado federal João Paulo e o prefeito João da Costa.
Não se trata de tentar saber o que provocou o rompimento, já que pelo
menos nesse ponto eles concordam em guardar a sete chaves o que os levou
a se tornarem inimigos.
Sem superar este tema, lideranças do
partido admitem, não será possível fazer a repactuação interna que vem
sendo alardeada como fundamental para a construção de uma estratégia
política para o Estado. Para introduzir a discussão, até dezembro alguns
petistas podem atuar de lado a lado para começar a aparar as arestas,
ponderando o que qualquer pessoa versada em política não demora a
aprender: o projeto partidário não pode ficar refém de um racha pessoal.
“Se a questão é pessoal, não se pode
tratar na política. A política segue e essas questões ficam para trás.
Com a evolução do debate, a gente vai chegar a esse ponto. A nossa
construção é para resolver os dilemas do partido e construir
internamente. Não acredito que eles (João Paulo e João da Costa) vão se
negar a debater os pontos caros ao PT”, ponderou a deputada estadual
Teresa Leitão, que é dirigente nacional petista.
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