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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Orobó: recomendações buscam regularizar salários e combater o nepotismo

A promotora de Justiça Sophia Spinola emitiu recomendações para enquadrar a remuneração dos servidores municipais de Orobó (Agreste) ao valor do salário mínimo e COMBATER o NEPOTISMO na prefeitura e na Câmara de Vereadores da cidade. Com as medidas, a representante do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) visa por fim às remunerações abaixo do salário mínimo na administração direta e indireta do município, exonerar as contratações irregulares feitas pelo poder público local e evitar que novos casos de nepotismo aconteçam na cidade.

De acordo com a recomendação, o ajuste dos salários deve ser tratado através da elaboração de um projeto de lei a ser enviado pelo Executivo à Câmara. A promotora estabeleceu prazo de 30 dias para que a administração municipal informe à Promotoria de Justiça se acatou essa providência.

Já a orientação pela exoneração atinge ocupantes de cargos de confiança que sejam cônjuges, companheiros ou parentes até terceiro grau do prefeito, vice-prefeito, secretários municipais, do presidente da Câmara e demais agentes públicos com função de chefia, direção e assessoramento. Sophia Spinola conferiu prazo de 90 dias para que os enquadrados nessa situação sejam exonerados e os contratos rescindidos.

O documento também alerta para que não sejam celebrados ou prorrogados contratos, mesmo que de forma temporária, com empresas que empreguem ou tenham sócios que sejam parentes das autoridades públicas citadas. Passados os 90 dias, a prefeitura devem enviar à Promotoria de Justiça, em 10 dias, cópias das exonerações e rescisões de contratos.

Para evitar novos casos de nepotismo na cidade, a promotora orienta que o município passe a exigir que os nomeados a cargos comissionados declaração de que não se enquadram nas situações que configuram essa prática. Caso as ações indicadas nas recomendações não sejam adotadas, o MPPE vai tomar as medidas necessárias à sua implementação, como ações de responsabilidade por improbidade administrativa.

Comentário meu: Quando essa ação do Ministério Público vai chegar em Lagoa Grande, para atuar no legislativo e executivo, sendo que se for tirar os parente da prefeitura de Lagoa Grande só fica o prefeito e o vice porque não são parente os demais "pai, primos, cunhados (as) entre outros".

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