Noticias em Tempo Real - Política - Cidadania

Por nove votos favorável e dois contrário Câmara Legislativa da carta branca a executivo para desviar mais de 4 milhões de reais

Os vereadores da oposição explicam que não foram contra o projeto de construção das escolas e sim contra o fracionamento dos recursos para o EXECUTIVO e REFORMA DE ESCOLAS.

Pela 2ª vez:Vereadora Edneuza Lafaiete na bronca com atitudes de desrespeito do Secretário de Agricultura de Lagoa Grande, Olavo marques

E ela ainda alfinetou: “Não tem nenhuma ação do governo atual não… eles que comecem a mostrar as ações deles”.

Aprovado projeto que cria profissão de vaqueiro

O texto define o vaqueiro como profissional responsável pelo trato, manejo e condução de animais como bois, búfalos, cavalos, mulas, cabras e ovelhas.

Presidente do PT de Pernambuco, Pedro Eugênio defende candidatura própria no Estado

Devemos trabalhar com candidatura própria, afirma o deputado Pedro Eugênio, presidente do PT pernambucano.

PSB incomodado com Bezerra Coelho

Diversos socialistas estranharam a posição do ministro em fazer defesa pública das obras da Transposição do São Francisco.

sábado, 23 de março de 2013

‘Dilma, Aécio e Campos estão todos no mesmo diapasão’, afirma Marina Silva

Depois de cumprida metade do mandato, qual é a marca do governo Dilma Rousseff? Esta é uma das perguntas feitas por Marina Silva, que há dois anos recebeu quase 20 milhões de votos para ser presidente da República. Ela mesma responde: "Temos uma referência de FHC, que foi a estabilidade econômica e uma de Lula, que foram os ganhos sociais, mas, sinceramente, ainda não tenho uma referência do governo Dilma".

Marina diz que Rede, partido que pretende fundar, não é concebido com perspectiva eleitoreira (Foto: Wilson Pedrosa/Estadão)
Em meio a um périplo pelo País em busca das 500 mil assinaturas que possam viabilizar seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora pelo PT do Acre concedeu entrevista exclusiva ao Estado. Incomodada com a antecipação do calendário eleitoral, Marina comparou Dilma aos principais pretendentes ao cargo - Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE) -, e destacou a Rede como única alternativa ao sistema político atual.


Crítica à política econômica do governo, Marina elogiou a redução do custo de energia elétrica, mas atacou a inexistência de uma política de eficiência, que permitisse ao Estado poupar investimentos em hidrelétricas como Belo Monte, e suas consequências ambientais "irreparáveis".


Como a sra. vê a economia hoje e o que defende para que o PIB cresça com menos inflação?

Uma das coisas que precisam ser feitas é descontinuar políticas de curto prazo para alongar o prazo da política. Em 2008, muitas medidas foram tomadas, que surtiram efeito em 2010. Neste momento, a repetição da mesma fórmula não está funcionando. Há um esgotamento da política de estímulo ao consumo interno, que tem ampliado o endividamento das famílias, ao mesmo tempo em que a crise mundial assola nossos grandes demandantes de exportações. Precisaremos de investimentos básicos, estratégicos. 

Podemos ter ganhos de curto prazo em 2014, como tudo indica que teremos após as diversas medidas tomadas nos últimos anos, mas o resultado será eleitoral, não estrutural.


Os prejuízos que temos com a insegurança dos investidores, em função da inflação elevada, da política de juros, faz com que haja uma certa retração do investimento privado. A lógica que está posta consegue retornos de curto prazo.


Estamos em março de 2013, mas em plena campanha por 2014. Por quê?

Esse era o momento do intervalo para os partidos, em debate com a sociedade. A gente pode fazer a competição pelo caminho de cima, partir do patamar do ganho da estabilidade econômica, que foi a contribuição do Fernando Henrique. Partir da contribuição do Lula, que foram os ganhos sociais, a estabilidade econômica com distribuição de renda. E criar a agenda estratégica a partir desses ganhos. Algumas pessoas ficam torcendo para que tenha mais desgraça, porque aí cada um vai ser o salvador da pátria. Eu não parto desse princípio. A gente tem uma referência ao Lula, ao Fernando Henrique, mas sinceramente ainda não tenho uma referência ao governo Dilma. Qual é o "delta mais" do governo da presidente Dilma? 


O que acha do governo Dilma?

Do ponto de vista negativo é a inflação, sem dúvida. Há uma política de quase extrapolar os limites da meta de inflação e essa flexibilidade toda de manejar a política fiscal. Mas qual é o "delta mais" dessa agenda? Neste momento, é legítimo que a sociedade cobre: qual é mesmo o referencial do atual governo? Obviamente que ainda tem dois anos para dizê-lo, mas a antecipação da eleição leva para uma agenda do imediatismo que não nos dá o tempo para colocar termos de referência claros. Qual a diferença se for Aécio Neves, Eduardo Campos ou a Dilma? Tem diferença em relação ao modelo de desenvolvimento? Me parece que até agora todos estão no mesmo diapasão. 


Temos hoje 30 partidos e 39 ministérios. Surgiu um novo partido, tem de criar novo ministério...

Não, para o nosso não precisa. Se o nosso for criado, não precisa de ministério. Aumentar ministérios em função do atendimento das demandas legítimas da sociedade, dos bens e serviços que podem ser gerados pelo Estado é uma coisa. Aumentar todo esse peso da burocracia estatal em função de ter nacos para distribuir para os partidos, em nome da governabilidade, essa é a mesmice que vejo em todos os partidos, infelizmente. Você muda um ministro do PDT, mas é o PDT que continua indicando. Você muda do PMDB, mas é o PMDB que é o dono daquela vaga e ninguém tasca. O esforço que estamos fazendo é de um agenda de médio e longo prazo. Insisto: não é mais um partido coisa nenhuma, e não é uma perspectiva eleitoreira. Se fosse, não teríamos ficado dois anos discutindo, num movimento amplo da sociedade. Preferimos um movimento oceânico. 


A senhora é favorável à independência do Banco Central?

Não sei se é preciso essa institucionalização da independência. O importante é que essa instituição possa agir com independência, e não ter a situação semelhante à dos argentinos, onde não há clareza.


Caso a Rede chegue ao Planalto, como será a relação com o Congresso e os partidos?

Esse é o momento de discutir a nova base. Será que dá mesmo para o Brasil passar mais quatro anos com o presidente refém dos políticos? É possível uma nova governabilidade, que seja programática? Existem pessoas do PSDB, do PDT, do PSB, do PT, do PMDB, de todos os partidos, que ficam sempre terceirizadas, com muita disposição. Numa democracia, a alternância de poder é altamente salutar. Não tem o que temer.


Aécio Neves, Eduardo Campos e Dilma se aproximam de sindicatos. E a Rede?

Prefiro pensar os sindicatos como categoria social, não como votos. Está havendo uma mudança nas forças que mobilizam o ato de fazer política. Estamos saindo do ativismo dirigido pelos partidos, sindicatos, ONGs, academia e pelas corporações, para um ativismo autoral, onde os ativistas não são dirigidos por ninguém, são os protagonistas. A prova desse ativismo autoral é que mais de 1,5 milhão de pessoas assinaram petição dizendo que não querem Renan Calheiros.


Uma das medidas mais populares de Dilma foi a redução da conta de luz. Qual sua opinião?

A antecipação do fim dos contratos foi salutar. Concessões feitas há 20, 30 anos, já tinham amortizado seus investimentos, e quem paga isso é o contribuinte. Seria injusto manter a mesma tarifa porque as concessionárias ganhariam duas vezes. O problema foi quando o governo entrou com subsídios, criando desconfiança entre os investidores.

Jarbas Vasconcelos diz que Eduardo Campos é dissidente do governo de Dilma

Encontro sela a reaproximação entre os dois líderes que por décadas foram antagonistas na política de PE
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) afirmou na tarde deste sábado que o governador Eduardo Campos (PSB) é "dissidente" do governo Dilma Rousseff. O peemedebista não quis opinar, porém, sobre quando deve acontecer o rompimento entre PSB e PT. A respeito da entrega dos cargos ocupados pelos socialistas no governo federal, Jarbas afirmou que isso depende de Eduardo. "Ele tem a hora dele", frisou.

O governador se sentou na mesa principal do chamado "cozido da reconciliação", que ocorre na casa de praia de Jarbas, no Janga, (Paulista). O almoço, preparado pessoalmente pelo peemedebista, sela, agora no âmbito gastronômico, a reaproximação entre os dois líderes que por décadas foram antagonistas na política de Pernambuco.

A reunião em torno da mesa de Jarbas se tornou uma tradição nos últimos anos. Na sua casa de praia ele costumava receber aliados que faziam oposição a Eduardo. Hoje, porém, os socialistas foram recebidos com tapete vermelho. Estão no Janga, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e os secretários estaduais de Cidades, Danilo Cabral, e de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, além do líder do governo na Assembleia, deputado Waldemar Borges.

O presidente do Legislativo estadual, Guilherme Uchoa (PDT), assim como os comandantes do Tribunal de Justiça, desembargador Jovaldo Nunes, e do Tribunal de Contas do Estado, conselheira Teresa Duere, também foram convidados. O ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio Monteiro é outro convidado ilustre. O senador Armando Monteiro Neto (PTB) também compareceu ao almoço.

Eduardo, presidenciável em plena pré-campanha, não quis comentar o resultados de pesquisas de intenção de voto que colocam a presidente Dilma Rousseff na dianteira. Sobre o cozido, disse estar feliz por encontrar velhos amigos.

domingo, 17 de março de 2013

Funcionários públicos municipais vão convocar assembleia extraordinária no intuito de convocar novas eleições do SINDICATO que lhe representam

Antonio José - Presidente (Foto: Internet)
Os motivos pelo qual os funcionários estão indignados é que hoje o presidente do SINDICATO e o vice-presidente ter cargos comissionado na prefeitura segundo os funcionários na gestão anterior esses dirigente eram imbatíveis na lutava pelos nossos direitos mais hoje não atende mais o Sr. Antonio José presidente do sindicato é primo do Secretario de Governo Robson Amorim e Edson Bomfim é COORDENADOR do PSF em Vermelhos. Essa diretoria do sindicato dos servidores públicos de Lagoa Grande, outra entidade que costuma reclamar bastante em casos como esse onde a maioria dos servidores ganha mal um salário mínimo. No reajuste da época da ex-prefeita Rose Garziera as lideranças sindicais da cidade foram contra, fizeram protestos, etc. E agora, o que estão achando do aumento de salário de Dhonikson Amorim, do seu vice que passa a receber R$ 17 mil? E dos secretários municipais que também tiveram aumento e agora receberão R$ 4.500,00? O que acham do projeto que reajustou também 109 cargos comissionados com uma faixa salarial de R$ 678,00 reais a R$ 3.500,00 reais?.



Edson Bomfim - vice-presidente
(Foto: Internet)
Diante desse quadro há uma demonstração clara da falta de compromisso desse dirigentes uma vez que os funcionários estão sem receber o salário de dezembro e o 130 salário em outro momento já haveria greve e ações judiciais “POR ONDE ANDA O FALASTÃO EDSON BOMFIM” o grande sindicalista na gestão anterior. 

Não podemos acredito num sindicalista que detenha cargo comissionado e que seja parente em segundo grau do empregador. Espero uma postura forte de todos os empregados na escolha de seus representantes.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Agricultor é morto na Zona Rural de Lagoa Grande

Gean Francisco da Silva, 24 anos, foi morto por volta das 21h desta quinta-feira (14) em sua própria residência, localizada no Assentamento Jatobá, às margens da PE 574, Zona Rural de Lagoa Grande.

Segundo o pai da vítima, o Francisco Joaquim da silva, duas pessoas não identificadas chegaram em uma moto e ainda com o capacete, vestindo jaquetas jeans, adentraram na casa da vítima e efetuaram vários disparos de pistola calibre 9mm. 

O pai também contou que há cerca de quatro anos, Gean foi preso no distrito de Uruás, município de Petrolina, juntamente com outras cinco pessoas, portando vários tipos de armas e cédulas falsas e chegou a cumprir pena na Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes, também no município petrolinense. 

O corpo foi entregue à Polícia Civil para as providências cabíveis. O Oficial do CECOP juntamente com as GTs GATI (25701) e PR 25703, efetuaram rondas no local do ocorrido e adjacências no intuito de localizar e apreender os criminosos, porém, não houve sucesso.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Prefeitura de Lagoa Grande utiliza o carro pipa que abastece as escolas para abastecer caixa do cemitério



Carro pipa que faz abastecimento de água nas escolas municipais também abastece um tanque na parte interna do cemitério público, faz-se necessária que os órgãos públicos preste atenção a essa pratica que põem em risco a saúde das pessoas cuja mangueira fica estendida no chão onde existem resíduos provenientes de gorduras entre outros resíduos produzidos pelos restos mortais ali depositados. “Não temos nada contra o abastecimento da caixa d’água no cemitério cuja, a mesma é utilizada para irrigar as plantas dos túmulos, mais a título de sugestão a mesma devia ficar na parte externa do cemitério”.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Após ser condenado a 80 anos de prisão, Beira-Mar é levado a presídio no PR

Luiz Fernando da Costa foi considerado culpado por ordenar o assassinato de três moradores da Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em 2002

O traficante negou todas as acusações
O traficante Luiz Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar, foi condenado, na madrugada desta quarta-feira (13/3), a 80 anos de reclusão, por ordenar o assassinato de três moradores da Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. De dentro do presídio Bangu I, Beira-Mar mandou, por telefone, que seus comparsas executassem Antônio Alexandre Vieira Nunes, o "Playboy", Edinei Thomaz Santos e Adailton Cardoso de Lima, em 27 de julho de 2002. Ele vai cumprir pena pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio contra Adailton, já que este conseguiu sobreviver. O criminoso afirmou que vai recorrer da decisão.

Logo após a condenação, Beira-Mar embarcou no Aeroporto Santos Dumont em um avião do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) da Polícia Federal. Ele foi levado à Catanduvas, no Paraná, onde deve continuar preso.

A sentença foi lida pelo juiz Murilo André Kieling, em exercício no 4º Tribunal do Júri, ao ressaltar que Beira-Mar atuava dotado de uma espécie de “poder de domínio” sobre todas as coisas no território. “Ordenou o atuar dos asseclas pelo telefone, dentro do cárcere. Desafiou os grilhões do cárcere. Subjugou seus desafetos através da barbárie ou do terror. Uma típica execução sumária. A sociedade exige ação e repudio", sentenciou. Fora a condenação desta quarta, as penas contra Fernandinho Beira-Mar pelos crimes cometidos no Rio chegam a 69 anos e seis meses de prisão. A marca alcança 120 anos se computadas as decisões de outros estados.

A sessão de julgamento durou mais de dez horas, marcada por intenso debate entre acusação e defesa. O traficante negou ser o mandante das execuções. "Tanto que eu mandei socorrer o Adailton, que era meu olheiro na comunidade". Admitiu ter mentido em interrogatório anterior, quando disse que não tinha conhecimento das mortes e que a voz detectada em interceptações telefônicas da Polícia Federal não era dele. "Hoje, tenho uma outra visão de mundo, faço Teologia à distância e quero pagar o que devo à Justiça. Mas quem ouve essas gravações percebe que não ordenei a morte de ninguém", afirmou.

A defesa tentou desqualificar as provas apresentadas pelo MP, alegando que eram gravações obtidas sem autorização da Justiça. A denúncia contra Beira-Mar foi oferecida em 2002 pelo MP na 4ª Vara Criminal de Caxias. No entanto, o processo acabou sendo transferido para a capital depois que alguns jurados procuraram o Judiciário e relataram o temor de participar da sessão, já que moravam próximos da comunidade Beira-Mar, reduto do traficante.

Sertão de Pernambuco registra temperatura de 41,1 graus

Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem

Em plena estação chuvosa, mas com índices pluviométricos abaixo da media o Semiárido pernambucano, agora, enfrenta também altas temperaturas. No município de Floresta, a 600 km do Recife, os termômetros marcaram na segunda-feira (11) 41,1 graus, quando a temperatura máxima nesta época do ano é, em média, de 33 graus. É a maior temperatura do ano em todo o Estado.

“Trata-se de um aumento de sete a oito graus, o que podemos considerar um índice alto”, diz Lindemberg Lucena, do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe). Ontem, o clima melhorou no município sertanejo, com o registro de 39,9 graus, ainda apontado pelo meteorologista como uma temperatura alta.

Um fenômeno conhecido entre os técnicos como cavado, segundo Lindemberg, está intensificando o calor na região. Resultante do movimento ascendente do ar, o cavado inibiu a formação de nuvens. O período de chuvas no Sertão, lembra o meteorologista do Lamepe, vinculado ao Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), vai de janeiro a março. O cavado, esclarece o estudioso, tanto favorece quanto impede a formação de nuvens, dependendo do posicionamento. Em Pernambuco, o fenômeno inibiu a formação de nebulosidade, reforça Lindemberg. Nesse caso, a radiação solar atinge o solo com maior intensidade, aquecendo a terra de forma mais rápida.

Até a última segunda-feira, a maior temperatura registrada este ano em Pernambuco era de 39,5 graus, no município de Ibimirim, distante 339 quilômetros do Recife. Em Floresta, a umidade relativa do ar registrada segunda foi inferior a 20%, conforme o Itep.

terça-feira, 12 de março de 2013

Justiça cassa prefeita e vice de Ribeirão Preto

O juiz da 108ª Zona Eleitoral de Ribeirão Preto, Heber Mendes Batista, decidiu ontem cassar o mandato da prefeita...

O juiz da 108ª Zona Eleitoral de Ribeirão Preto, Heber Mendes Batista, decidiu ontem cassar o mandato da prefeita Dárcy Vera (PSD) e de seu vice Marinho Sampaio (PMDB). O motivo é a utilização de servidores municipais da cidade do interior paulista na campanha de reeleição no ano passado, conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público Eleitoral.

O escritório de advocacia que defende a prefeita informou que já está ingressando com o pedido de efeito suspensivo da cassação em Ribeirão Preto e também no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

A alegação é que a sentença seria injusta porque contraria provas anexadas aos autos.

A defesa também argumenta que os funcionários municipais que estariam presentes em eventos de campanha da prefeita se encontravam de férias ou fora do horário de serviço. E que a legislação eleitoral teria sido respeitada pelos candidatos. Em nota oficial, a prefeita Dárcy Vera afirma estar tranquila. "Não cometemos nenhuma ilegalidade", afirmou.

Ainda sem efeito. A decisão da Justiça Eleitoral local valerá somente após a publicação no "Diário Oficial" do Estado de São Paulo. Como já estará recorrendo, Dárcy Vera não precisa deixar o cargo. Além da cassação, o juiz também estipulou uma multa de R$ 50 mil para a prefeita e esse mesmo valor para o vice. Determinou também a ilegibilidade da dupla por oito anos. Há risco de uma ação de improbidade administrativa em outra investigação que será aberta pela Procuradoria de Justiça da Cidadania, atendendo à solicitação da Justiça Eleitoral.

Em seu despacho, o juiz justifica que "na estipulação das penas, observo que os fatos são induvidosamente graves". Uma representação com conteúdo similar já havia sido encaminhada por um vereador para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que extinguiu a representação porque ela foi impetrada de forma inadequada e também em razão do assunto já estar sendo questionado pela Justiça de Ribeirão, que agora se posicionou.

Outros problemas. A prefeita Dárcy Vera e o vice Marinho Sampaio ainda enfrentam na Justiça outro processo. Eles foram denunciados por gastarem 17% a mais com publicidade no ano passado.

O argumento da acusação se baseia na legislação que prevê que em ano eleitoral os gastos com propaganda não podem exceder a média do triênio que antecede a eleição. Eles negam haver irregularidade.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Eduardo cobra à equipe dados sobre repasses federais

Mesmo negando informação sobre redução de verbas federais para Pernambuco pelo governo Dilma, Eduardo pede um levantamento 

Eduardo Campos nega redução, mas demonstra cautela e pede dados à sua equipe Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
A notícia de que o repasse vonluntário de recursos do governo federal para Pernambuco chegou no ano passado ao seu menor patamar desde 2006, publicada neste domingo (10) pelo jornal Estado de S.Paulo, deixou mal-humorado o governador Eduardo Campos (PSB).

O jornal informa, com base em dados do Tesouro Nacional, que os repasses voluntários caíram de R$ 994 milhões em 2010, quando o ex-presidente Lula vivia uma lua de mel com o governador, para R$ 318 milhões em 2011. Em 2012, mais uma queda, com repasses de apenas R$ 219 milhões.

Os números do Tesouro mostram também que a trajetória de crescimento dos repasses para Pernambuco foi interrompida pela presidente Dilma Rousseff (PT). Diante da repercussão da notícia, em meio ao “embate” PT-PSB já com vistas à sucessão presidencial de 2014, Campos determinou que seus secretários façam um levantamento de tudo que o governo do Estado recebe hoje da gestão Dilma, incluindo os recursos obrigatórios, ou seja, aqueles que são frutos de fundos, parcerias e convênios, como é o caso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Está sendo esperado para hoje um posicionamento oficial do Palácio. Ontem, o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Fred Amâncio evitou atender a imprensa para falar sobre o assunto. Campos quer números que apontem que, independentemente do percentual repassado voluntariamente pela União, os montantes provenientes de parcerias são suficientes para que não haja interrupção de projetos, o que poderia levar seu governo a “perder 2013”, alerta que ele vem fazendo cotidianamente quando fala do desempenho da economia brasileira.

Na reportagem do jornal paulista, a justificativa para a redução do repasse voluntário é a pré-candidatura do governador à Presidência. Apesar de evitar tratar sua postulação oficialmente, Eduardo tem atuado nos bastidores com costuras políticas diárias. Semanalmente, tem orquestrado pautas em Brasília, onde costuma fazer reuniões e articulações com lideranças de outros partidos, inclusive o PSDB.

Por meio da assessoria, o governador negou problemas com a transferências de recursos do governo federal. "Pelo contrário, em 2012 recebemos exatos R$ 1,011 bilhão", afirmou Eduardo, reconhecendo como único desconforto na relação entre Pernambuco e a União a questão da retirada da autonomia do Porto de Suape, através da Medida Provisória 595. "E, mesmo neste caso, temos encontrado a abertura necessária para negociar uma solução de consenso”, observou.

O governador também classificou como "equivocada" a interpretação do jornal. Argumenta que boa parte dos repasses a Pernambuco está incluída em projetos do PAC, que não foi considerado na conta da reportagem. “Pernambuco tem uma estratégia de captação de recursos agressiva. Desde 2007, os programas do Estado financiados com transferências voluntárias da União mais que quadruplicou. Na semana passada, fomos aquinhoados com a aprovação de repasses federais superiores a R$ 1,7 bilhão para projetos de saneamento, abastecimento d'água e mobilidade urbana”, detalhou o governador, em nota.