Noticias em Tempo Real - Política - Cidadania

Por nove votos favorável e dois contrário Câmara Legislativa da carta branca a executivo para desviar mais de 4 milhões de reais

Os vereadores da oposição explicam que não foram contra o projeto de construção das escolas e sim contra o fracionamento dos recursos para o EXECUTIVO e REFORMA DE ESCOLAS.

Pela 2ª vez:Vereadora Edneuza Lafaiete na bronca com atitudes de desrespeito do Secretário de Agricultura de Lagoa Grande, Olavo marques

E ela ainda alfinetou: “Não tem nenhuma ação do governo atual não… eles que comecem a mostrar as ações deles”.

Aprovado projeto que cria profissão de vaqueiro

O texto define o vaqueiro como profissional responsável pelo trato, manejo e condução de animais como bois, búfalos, cavalos, mulas, cabras e ovelhas.

Presidente do PT de Pernambuco, Pedro Eugênio defende candidatura própria no Estado

Devemos trabalhar com candidatura própria, afirma o deputado Pedro Eugênio, presidente do PT pernambucano.

PSB incomodado com Bezerra Coelho

Diversos socialistas estranharam a posição do ministro em fazer defesa pública das obras da Transposição do São Francisco.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Não bastasse o descaso da COMPESA agora é da gerencia local após ser procurada pela população sugeriu a mesma a contrata carro pipa

Continua o impasse entre COMPESA e a população de Lagoa Grande que ontem procurou a gerente do escritório local para saber quando o serviço ia ser estabelecido e essa por sua vez no tom de ironia pediu que a população contratasse carro pipa para fazer os abastecimento em suas residências.

Essa é a forma de tratamento que a população está tendo da COMPESA e da pessoa de sua gerente local os populares estão revoltados e vão mover uma ação civil pública junto ao Ministério Público pela forma desrespeitosa que vem sendo tratada.

Os populares tão logo consiga consignar a denúncia ao Ministério Público encaminhará um documento a COMPESA no Recife e ao Governador para que providência sejam tomadas.

Portanto ao interromper o fornecimento de um serviço público essencial pela prestadora não estará ela ferindo tão somente os artigo 22 e 42 do Código de Defesa do Consumidor, estará ela desrespeitando a nossa Carta Magna pois nos incisos LIV e LV do artigo 5.º, ou seja, no Capítulo dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos está expresso que nenhum cidadão será privado de seus bens sem o devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório.

Número de parlamentares é suficiente para votar fim da mordomia

Ao todo, 422 deputados registraram presença ontem no plenário da Câmara, dos quais 53 integram a Comissão de Finanças e Tributação: quórum mínimo da comissão é de 17 parlamentares
A bola está com a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara e a desculpa de falta de quórum para votar a proposta que acaba com o 14º e o 15º salários de deputados e senadores não serve mais. Mesmo em meio à ressaca das eleições e em véspera de feriado, 422 deputados estiveram oficialmente no plenário ontem, dos quais 53 são integrantes da CFT. Ou seja, o número de parlamentares presentes em Brasília é mais do que suficiente para votar hoje de manhã, às 10h, o projeto que acaba com os extras dos congressistas.

Para garantir o quórum mínimo de 17 presentes, o presidente da CFT, Antônio Andrade (PMDB-MG), entrou em contato com todos os 66 integrantes da comissão, incluindo os suplentes, para pedir que não faltem à sessão. O objetivo é evitar que se repita a cena ocorrida no último encontro, quando o líder do PSD, Guilherme Campos (SP), pediu a verificação de quórum ao ver que o tema dos salários extras seria votado, o que derrubou a reunião porque havia poucos parlamentares na sala.

A pauta da comissão tem hoje 58 propostas a serem analisadas. Para a votação do projeto de decreto legislativo que acaba com a mordomia histórica, é preciso haver um requerimento de inversão de pauta para que ele figure no topo da lista, como fez na última reunião o relator, Afonso Florence (PT-BA). “Apresentarei de novo, se for necessário, para que votemos esse tema o quanto antes e viremos logo essa página na Câmara”, comenta o deputado.
Florence diz estar otimista quanto à presença dos colegas na comissão. “Não tem motivo para não dar quórum e tenho certeza de que vai ser votado e aprovado, seguir para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e chegar ao plenário ainda este ano”, destaca. O clima, porém, não tem sido favorável à aprovação célere da proposta na Câmara.

Nos bastidores, é cada vez maior a defesa de se deixar para o ano que vem a votação do projeto em plenário. A manobra garantiria mais duas parcelas do pagamento a deputados e senadores. “Já ouvi diretamente de líderes partidários que os esforços são para deixar o assunto só para fevereiro”, comenta um parlamentar. “Há grupos de senadores fazendo pressão para empurrar a votação aqui na Câmara para que eles lá também recebam mais dois extras e até representantes do baixo clero que insistem em não votar esse projeto nem em 2013”, relata outro.

Requerimento


O entendimento geral é de que cabe às lideranças dos partidos que defendem o projeto a pressão para que o tema seja votado logo pelas comissões ou ainda entre diretamente na pauta do plenário, com a aprovação do requerimento de urgência já apresentado à Mesa Diretora. Mas não é fácil encontrar líderes que assumam a tarefa. Mesmo alguns que se declaram a favor da proposta não insistem no tema diante dos colegas. “A posição do partido é pelo fim das ajudas de custo, mas não tem como falar sempre no mesmo assunto nas reuniões, até porque há vários outros muito importantes para tratarmos”, afirmou o líder do PSDB, Bruno Araújo (PE). “O assunto não diz respeito ao governo, então deixo para cada bancada tomar conta, eu não posso entrar no debate, tenho que evitar assuntos que têm divergência porque falo em nome de todos os partidos da base”, desconversou o líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Os líderes do PSol, Ivan Valente (SP), e do PR, Lincoln Portela (MG), costumam cobrar mais o assunto diante das demais lideranças. “Assim como o projeto sobre o voto aberto para cassação de mandatos, tenho pedido para que o fim do 14º e do 15º entre na pauta do plenário com urgência, mas sempre adiam e meu partido não tem poder para convencê-los”, comenta Valente. “Só que quando é para votar alguma proposta de interesse dos grandes partidos, ela entra na pauta no mesmo dia em que é criada sem empecilhos.”

"Não tem motivo para não dar quórum e tenho certeza de que vai ser votado e aprovado, seguir para a CCJ e chegar ao plenário ainda este ano"
Afonso Florence (PT-BA), relator do projeto

Lista de chamada
 
Confira quais integrantes da Comissão de Finanças e Tributação estiveram no Congresso ontem e quais faltaram

Ausentes

Titulares
  1. Alfredo Kaefer (PSDB-PR)
  2. Antônio Andrade (PMDB-MG)
  3. Edivaldo Holanda Junior (PTC-MA)
  4. Osmar Júnior (PCdoB-PI)
  5. Otoniel Lima (PRB-SP)
  6. Pedro Eugênio (PT-PE)
  7. Rui Palmeira (PSDB-AL)

Suplentes
  1. Alberto Mourão (PSDB-SP)
  2. João Lyra (PSD-AL)
  3. João Paulo Cunha (PT-SP)
  4. Manoel Junior (PMDB-PB)
  5. Reginaldo Lopes (PT-MG)
  6. Rogério Carvalho (PT-SE)

Presentes

Titulares
  1. Aelton Freitas (PR-MG)
  2. Afonso Florence (PT-BA)
  3. Alexandre Leite (DEM-SP)
  4. Andre Vargas (PT-PR)
  5. Assis Carvalho (PT-PI)
  6. Cláudio Puty (PT-PA)
  7. Edivaldo Holanda Junior (PTC-MA)
  8. Fernando Coelho Filho (PSB-PE)
  9. Guilherme Campos (PSD-SP)
  10. João Dado (PDT-SP)
  11. João Magalhães (PMDB-MG)
  12. José Guimarães (PT-CE)
  13. José Humberto (PHS-MG)
  14. José Priante (PMDB-PA)
  15. Júlio Cesar (PSD-PI)
  16. Júnior Coimbra (PMDB-TO)
  17. Lucio Vieira Lima (PMDB-BA)
  18. Manato (PDT-ES)
  19. Pauderney Avelino (DEM-AM)
  20. Pedro Novais (PMDB-MA)
  21. Reinhold Stephanes (PSD-PR)
  22. Rodrigo Maia (DEM-RJ)
  23. Toninho Pinheiro (PP-MG)
  24. Vaz de Lima (PSDB-SP)
  25. Zequinha Marinho (PSC-PA)

Suplentes
  1. André Figueiredo (PDT-CE)
  2. Andre Moura (PSC-SE)
  3. Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP)
  4. Arnaldo Jardim (PPS-SP)
  5. Carmen Zanotto (PPS-SC)
  6. Celso Maldaner (PMDB-SC)
  7. Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
  8. Emiliano José (PT-BA)
  9. Genecias Noronha (PMDB-CE)
  10. Jairo Ataíde (DEM-MG)
  11. Jerônimo Goergen (PP-RS)
  12. João Maia (PR-RN)
  13. Jose Stédile (PSB-RS)
  14. Luciano Castro (PR-RR)
  15. Luiz Carlos Setim (DEM-PR)
  16. Luiz Pitiman (PMDB-DF)
  17. Marcus Pestana (PSDB-MG)
  18. Mauro Nazif (PSB-RO)
  19. Mendonça Prado (DEM-SE)
  20. Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS)
  21. Paulo Maluf (PP-SP)
  22. Ricardo Berzoini (PT-SP)
  23. Sérgio Brito (PSD-BA)
  24. Zeca Dirceu (PT-PR)

PT em nova divisão interna

Passada a derrota eleitoral, petistas entram em novos conflitos sobre os rumos da legenda e uma eventual expulsão do prefeito

Petistas vivem dilema: ou rompem definitivamente com o PSB no Estado, fazendo oposição especialmente no Recife, ou trocam a auto análise pela tradicional caça às bruxas, expulsando do partido o prefeito João da Costa (Foto: Clemilsom Campos/JC Imagem)

Mesmo sob o risco de perder ainda mais espaço no Recife, o Partido dos Trabalhadores segue em clima beligerante. Com a tendência Construindo um Novo Brasil (CNB) fraturada, as divergências internas agora estão localizadas em dois pontos: romper definitivamente com o PSB no Estado, fazendo oposição especialmente no Recife, e trocar a auto análise pela tradicional caça às bruxas, expulsando do partido o prefeito João da Costa.

De um lado está o grupo que quer ver o prefeito do Recife fora do PT, liderado pelo senador Humberto Costa, pelo vereador Jurandir Liberal e pelo ex-vereador Dilson Peixoto. Eles são acompanhados pelo bloco do deputado federal João Paulo, onde estão os vereadores não reeleitos Josenildo Sinésio e Múcio Magalhães.

No outro flanco está o deputado federal e presidente do partido em Pernambuco, Pedro Eugênio, que se afastou de Humberto sob o argumento de estar disputando a Prefeitura de Ipojuca (Região Metropolitana), onde amargou uma derrota acachapante: terminou em quarto lugar. Com Eugênio estão o secretário estadual de Transportes, Isaltino Nascimento, e o vereador Luiz Eustáquio, que defendem a aliança com o PSB e uma “repactuação das relações internas”, sem a expulsão de João da Costa.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sessão que votará a extinção do 14º e do 15º salários dos parlamentares será nesta quarta

Fim das eleições municipais, hora de voltar ao trabalho. Não há mais desculpas. Após várias tentativas frustradas de votar a extinção do 14º e do 15º salários por falta de quórum, os 31 titulares da Comissão de Finanças e Tributação (CFT), que travam a abolição da vergonha histórica há quatro meses, têm mais uma chance,nesta quarta-feira, de acabar com a farra. O presidente da CFT, deputado Antônio Andrade (PMDB-MG), assegurou que ligaria para todos os membros com o objetivo de mobilizar os deputados.

A expectativa é de que, finalmente, a sessão ocorra e o projeto siga, depois de aprovado, para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Em razão das sucessivas manobras para evitar a extinção do privilégio, existe o risco de a matéria não ser votada em plenário neste ano. Se os deputados empurrarem a apreciação para 2013, receberão normalmente, no fim e no começo do próximo ano, dois salários a mais do que qualquer trabalhador brasileiro.

“Acredito que a grande maioria dos integrantes vai comparecer, sim. Vamos ligar para todos eles. Teremos que votar essa matéria em plenário ainda neste ano”, afirmou o deputado Antônio Andrade. Ele salientou que o caminho para a votação está livre. “Não há mais nenhum projeto polêmico na pauta. Além da matéria sobre o fim o 14º e do 15º salários, há inúmeros projetos importantes para serem votados.”

Além das eleições municipais, vários integrantes da CFT boicotaram de maneira proposital o comparecimento às sessões por orientação do governo. “Havia alguns projetos que estavam travando a pauta, a exemplo do 6.613, que prevê aumento para os servidores do Poder Judiciário. Para não ocorrer problema, retirei da pauta”, avisou Antônio Andrade.
As sessões da CFT ocorrem sempre às 10h30 de quarta-feira. O horário é comumente usado como desculpa para alguns atrasados. Muitos chegam dos estados de origem somente para a votação no plenário, à tarde, e faltam às reuniões matutinas das comissões.

Em maio, depois de o Estado de Minas denunciar que os senadores recebiam os vencimentos extras mas não pagavam Imposto de Renda, o projeto que acabava com o fim da regalia foi aprovado por unanimidade no Senado Federal.

Auxílio-paletó

O pagamento do benefício foi instituído pela Constituição de 1946 para cobrir os altos gastos que os parlamentares tinham com o deslocamento das famílias para o Rio de Janeiro, capital da República na época. Os salários extras permaneceram no texto constitucional de 1967, que vigorou durante a maior parte do período da ditadura militar, iniciada em 1964. Com a redemocratização, a Constituição de 1988 eliminou qualquer menção ao chamado “auxílio-paletó”. A regalia concedida aos congressistas é regularizada por um ato conjunto das mesas diretoras do Senado e da Câmara, assinado em 2003 e hoje representa um desembolso anual de R$ 31,7 milhões no orçamento das duas Casas.
Fonte: Estado de Minas

TRE-PE disponibilizará 151 cartórios no estado para cadastro de eleitores

A Justiça Eleitoral reabrirá, a partir do próximo dia 12 de novembro, o cadastramento de eleitores. Quem necessita fazer sua inscrição, transferência, revisão de cadastro ou emissão de 2ª Via do Título Eleitoral poderá procurar os Cartórios Eleitorais e Centrais de Atendimento ao Eleitor, observando a sua respectiva Zona Eleitoral.

Em Pernambuco, para atender a um eleitorado de 6.498.122 eleitores, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) disponibiliza 151 cartórios/zonas eleitorais, que abrangem os 185 municípios.
Oito cidades são atendidas por Centrais de Atendimento ao Eleitor, sendo elas Recife, Caruaru, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Petrolina, Serra Talhada e dois locais em Olinda. (Fonte: Blog Folha de PE)

Três presos e uma adolescente apreendida com 102 kg de maconha em Abreu e Lima

Três presos e uma adolescente apreendida com 102 kg de maconha em Abreu e Lima

Droga estava dentro de malas (Foto: divulgação / Polícia Federal)

Duas mulheres, um homem e uma adolescente foram pegos pela Polícia Federal (PF) na noite de segunda-feira (29) em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, com 102 quilos de maconha. A droga estava em duas malas, em 79 tabletes prensados, e foi trazida de Natal, Rio Grande do Norte, de ônibus para o Recife, e seria distribuída em toda a RMR, inclusive em Abreu e Lima. Além da droga, também foram apreendidos quatro celulares e a quantia de R$ 580,00.

De acordo com a PF, foram presos um serralheiro, natural de Natal (RN) de 19 anos, uma comerciante, natural do Recife, de 30 anos, uma doméstica, natural de Parnamirim (RN), de 22, e uma adolescente, de 17 anos, natural do Recife, foi apreendida.

Por volta das 22h, os agentes federais localizaram um casal com duas malas grandes nas proximidades de uma loja próxima à praça da cidade, quando perceberam a chegada de um táxi trazendo duas mulheres suspeitas, que se dirigiram ao casal. Após a conversa, o grupo se deslocava para ir embora quando os policiais fizeram a abordagem e encontraram o entorpecente nas duas malas.

As três pessoas foram autuadas por tráfico interestadual de entorpecentes e associação para o tráfico e, caso sejam condenadas, poderão pegar penas que, somadas, ultrapassam os 25 anos de reclusão.

Após serem submetidos a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e a menor ser encaminhada à Delegacia de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, o homem seguiu para o Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), e as mulheres para a Colônia Penal Feminina do Bom Pastor onde ficarão à disposição da Justiça Estadual.

Preso contrabandista de medicamentos avaliados em mais de R$ 1 milhão

Wagner Amâncio da Silva roubou um caminhão com produtos farmacêuticos em Setúbal. Ele contrabandeava remédios do Paraguai

Foto: Marina Barbosa

O comerciante farmacêutico Wagner Amâncio da Silva, de 32 anos, foi preso por contrabando e roubo de medicamentos nesta sexta-feira (26). A carga roubada é avaliada em R$ 500 mil, mas a Polícia Civil também encontrou medicamentos ilegais e contrabandeados no depósito da farmácia de Wagner. Esses produtos estão avaliados em pelo menos R$600 mil.

De acordo com o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), que realizou a apresentação da prisão na manhã desta terça (30), esta foi a maior apreensão de medicamentos ilegais em Pernambuco. Alguns desses produtos tiveram a maior apreensão da história. Esta também foi a primeira vez em que medicamentos como o Pramil foram encontrados no Brasil.

Segundo a polícia, Wagner contrabandeava remédios do Paraguai. Ele trazia medicamentos, cuja venda é proibida no Brasil, no fundo de caixas de maquiagem. Aqui, o comerciante colocava os produtos em embalagens com bulas novas. Os remédios eram vendidos em farmácia de propriedade do comerciante, a Farma Vida, no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.

Na farmácia, havia um depósito com medicamentos ilegais e falsificados, acondicionados de forma imprópria. Segundo a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), a temperatura no depósito chegava a 40ºC, apesar de os medicamentos precisarem ser mantidos sob refrigeração.

Na casa de Wagner, no Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife, a polícia também encontrou medicamentos falsificados. Foram apreendidos remédios para disfunção erétil masculino e feminino, abortivos, chá para emagrecimento e anabolizantes. As maiores apreensões são dos produtos Cytotec, Pramil, Cialis e Durateston.

O comerciante foi preso após denúncia anônima sobre descarregamento de carga suspeita na sua farmácia. A carga de remédios havia sido roubada na semana anterior e foi transportada em caminhão roubado. Ele foi detido na última sexta-feira (26) na Farma Vida, onde comercializava medicamentos vencidos, falsificados e contrabandeados.

Wagner foi autuado em flagrante por receptação, falsificação de medicamentos, contrabando, crimes contra as relações de consumo e tráfico de drogas. Ele seguiu para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

A Farma Vida estava funcionando sem licença da Apevisa e foi vistoriada em novembro do ano passado. Esta é a segunda vez que Wagner é preso por contrabando de medicamentos. Ele foi autuado em 2009, em Foz do Iguaçu, no Paraná, após trazer remédios ilegais do Paraguai.

INSS lidera lista do CNJ com os maiores litigantes do país

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou hoje (29) a lista de 2012 dos 100 maiores  litigantes - envolvidos em processos judiciais - do país. A relação contabiliza as ações ingressadas na primeira instância das justiças estaduais, Federal e do Trabalho entre janeiro e outubro do ano passado. Nas primeiras posições, bancos, órgãos públicos e municípios, além de grandes empresas concessionárias.

O campeão de ações foi o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que tem 4,38% dos processos nas três esferas da Justiça, liderando os percentuais tanto nos estados como na área federal. O conselheiro do CNJ responsável pelo estudo, José Guilherme Werner, atribuiu a situação do INSS como maior litigante do país ao grande número de processos individuais de beneficiários ou cidadãos requerendo benefícios.

Na lista, o órgão público da Previdência Social é seguido da BV Financeira S/A (1,51%), do Grupo Votorantim, do município de Manaus (1,32%), da Fazenda Nacional (1,20%) e do Estado do Rio Grande do Sul (1,17%). O país conta com mais de 90 milhões de processos abertos.

“Não há apenas uma causa que a gente possa apontar para isso, mas, em grande parte, o maior volume de ações é de execuções fiscais que os entes movem”, explicou Werner. No levantamento feito por grupo de atuação, o setor público federal aparece como litigante em 12,14% dos processos, seguido por bancos (10,88%), municípios (6,88%), estados (3,75%) e empresas de telefonia (1,84%).

A predominância do setor público só é alterada na Justiça do Trabalho, na qual a indústria responde por 2,03% dos processos, o setor público federal por 1,84%, os bancos por 1,78%, o setor de serviços por 1,44% e o comércio por 0,93%. As questões trabalhistas, porém, têm relação com o número de empregados das empresas, disse Werner.

Na Justiça Federal, na qual tramitam processos envolvendo empresas e órgãos federais, a liderança cabe ao INSS, com 34,35% dos processos, ante 12,89% ligados à Fazenda Nacional, 12,71% da Caixa Econômica Federal, 11,51% da União e 2,01% da Advocacia-Geral da União.

O estudo destacou ainda o papel dos juizados especiais, nos quais há um trabalho focado em causas de menor valor, e que têm grande participação de consumidores e trabalhadores. Segundo o estudo, 52% dos processos que ingressaram no primeiro grau de Justiça foram iniciados em instâncias desse tipo.

Werner aponta a relação divulgada pelo CNJ como um passo para diminuir o número excessivo de processos tramitando no país e melhorar as práticas de mediação e resolução de conflitos. “Muitas práticas abusivas podem ser resolvidas com práticas administrativas”, explicou, se referindo, inclusive, às ações de cobrança relacionadas à Lei de Responsabilidade Fiscal, que gera grande quantidade de pedidos.

O próximo passo a ser tomado é cruzar os dados da lista dos maiores litigantes e da pesquisa Justiça em Números, também do CNJ, com bancos de dados de reclamações, como os da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com isso, será possível saber quem são os responsáveis por estes processos e se é possível atuar para que os problemas sejam resolvidos fora do âmbito legal.

O estudo, em sua segunda edição, faz parte do pacote de estudos que será detalhado hoje pelo Conselho Estadual de Justiça por meio da pesquisa Justiça em Números. Os processos nos quais figuram os 100 maiores litigantes somam tanto aqueles nos quais é réu como nos que aparece como proponente.

Estados e municípios não deverão cumprir meta de esforço fiscal em 2012, diz secretário do Tesouro

Os estados e municípios não deverão cumprir a meta de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – este ano, admitiu hoje (29) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, a crise econômica interferiu nas receitas das prefeituras e dos governos estaduais e impedirá esses entes públicos de economizar os R$ 42,85 bilhões estipulados para 2012.

“Os estados e municípios tendem a dar primário abaixo do previsto. A programação é nesse sentido. Minha estimativa, para estados e municípios, é de não cumprimento [da meta de superávit primário]. Isso tem a ver com as medidas normais em um ano de receitas baixas”, disse o secretário ao explicar o resultado primário de R$ 1,256 bilhão em setembro, o menor para o mês desde 2009.

De acordo com Augustin, as medidas de ajuda aos estados e municípios também dificultarão o cumprimento da meta. Isso porque o governo federal tem estimulado a manutenção dos investimentos das prefeituras e pelos governos estaduais, o que contribui para que os gastos não caiam. “Temos alguns programas de financiamento, que trabalhamos ao longo do ano, que têm por objetivo sustentar o investimento destes entes”, completou o secretário.

A meta fiscal para os estados e municípios prevista na Lei Orçamentária deste ano corresponde a R$ 42,85 bilhões. O Governo Central (União, Previdência Social e Banco Central) tem de economizar R$ 96,97 bilhões, o que totaliza um superávit primário de R$ 139,82 bilhões para o setor público, equivalente a 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

Caso os estados e municípios não alcancem a meta, o Tesouro Nacional tem de fazer uma economia extra e compensar a diferença. No entanto, o superávit primário de janeiro a setembro do Governo Central totaliza R$ 54,7 bilhões, 27,3% abaixo do valor obtido nos mesmos meses do ano passado e equivalente a 56% da meta de R$ 96,97 bilhões fixada para a União.

Apesar de o Governo Central precisar economizar R$ 42,2 bilhões nos últimos três meses do ano para alcançar a meta cheia, sem contar um eventual reforço para compensar os estados e municípios, Augustin reiterou que o Tesouro Nacional continua mirando a meta cheia. Ele voltou a descartar a possibilidade de o governo federal usar o mecanismo que permite abater os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do esforço fiscal, que diminuiria o superávit a ser alcançado.

“Nos últimos meses, o superávit primário foi fraco, mas haverá recuperação das receitas nos meses subsequentes. Esperamos um resultado forte para outubro e para dezembro porque são meses em que há grande concentração de pagamento de impostos [que impulsionam a receita do Tesouro Nacional]”, declarou.

Na avaliação do secretário, as medidas de estímulo à economia anunciadas no início e no meio do ano somente agora começarão a fazer efeito de forma mais intensa. Apesar de várias dessas ações envolverem desonerações (redução de impostos que diminuem a receita do governo), Augustin assegurou que a arrecadação voltará a reagir nos próximos meses. “Nossa prioridade ao longo de 2012 tem sido medidas para melhorar a economia. Existe uma defasagem para elas fazerem efeito, mas os fatos econômicos indicam que haverá recuperação das receitas”, disse.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PT buscará apoio do PSD para 2014, diz Falcão

O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, avalia que a vitória que o partido conquistou nessas eleições municipais é resultado da consolidação do projeto nacional encabeçado pelo próprio PT e pelos partidos aliados ao governo da presidente Dilma Rousseff. "O resultado eleitoral reflete essa aprovação da população", disse o dirigente nesta segunda-feira, em entrevista coletiva na sede nacional da legenda, em São Paulo. De olho em 2014, Falcão disse que o partido trabalhará para manter a atual base do governo Dilma em seu palanque e que buscará o apoio do PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

Falcão minimizou o crescimento do PSB, do governador Eduardo Campos (PE), e as derrotas do PT em capitais como Recife e Fortaleza, onde a sigla de Campos prevaleceu. "Do ponto de vista do PT, nós fazemos a avaliação maior de que não perdemos para a oposição, perdemos para um aliado", afirmou.

O cacique petista lembrou que o PT fechou apoio ao PSD em Ribeirão Preto e conseguiu reeleger a prefeita Dárcy Vera, que já se comprometeu em apoiar Dilma em 2014. 

"Queremos que o PSD esteja também na aliança nacional em 2014", revelou.

Falcão disse que a partir de 2013, o partido montará uma agenda centrada no esforço da aprovação de reformas no País, entre elas a reforma política e a inclusão do financiamento público de campanha. Questionado sobre a influência do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Falcão disse que "a despeito da campanha que foi feita, fomos o partido que obteve o maior número de votos". Segundo ele, é difícil quantificar a influência do mensalão no eleitorado. "Não dá para medir nas urnas se houve impacto ou não", respondeu.

Renovação

O líder nacional do PT avaliou que a vitória em São Paulo, com Fernando Haddad, ofuscou derrotas importantes para o partido, como em Diadema, na Grande São Paulo, e em Fortaleza (CE). Em Diadema, Falcão considerou que o discurso da renovação se sobrepôs à tentativa de reeleição de Mário Reali. Em Fortaleza, segundo ele, houve o peso da máquina estadual. "Não considero que houve erros", afirmou. Ele ainda avaliou como positivo o surgimento de novas lideranças, como os candidatos derrotados em Fortaleza, Elmano de Freitas,e em Campinas (SP), Marcio Pochmann.

Falcão celebrou a vitória de Fernando Haddad em São Paulo. "A população votou pela qualidade do candidato, pelo projeto que ele apresentou. E votou também pela confiança no ex-presidente Lula e pela aprovação que ele continua a ter no País", considerou.

Para 2014, o dirigente destacou que o sucesso eleitoral do PT no Estado e o enfraquecimento do PSDB, principalmente em regiões como o Vale do Paraíba (onde a sigla quebrou a hegemonia dos tucanos em São José dos Campos e assumiu prefeituras importantes na região) "pode ter consequências" na próximas eleições. "Estamos mais fortes agora", enfatizou.

Falcão ressaltou que o partido tem nomes para sucessão do governador Geraldo Alckmin, mas evitou defender a tese da renovação, bem-sucedida nas duas últimas eleições. Segundo ele, o pleito de 2014 só será discutido a partir do ano que vem. "Temos as duas opções: os quadros nunca testados ou os que têm mais recall", tergiversou.

Governo libera R$ 54,8 milhões para hospitais universitários federais

Portaria do Ministério da Saúde publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União autoriza a liberação de R$ 54,8 milhões para a reestruturação de hospitais universitários federais.De acordo com o texto , a liberação de recursos foi decidida com base na "necessidade premente de promover a reestruturação física dos hospitais universitários federais". A portaria entra em vigor na data da publicação.

"A liberação dos recursos financeiros fica condicionada à comprovação, pelos hospitais, da sua necessidade para pagamento imediato, de forma a não comprometer o fluxo de caixa do Fundo Nacional de Saúde", informou a pasta.

Na semana passada, o Ministério da Educação já havia publicado uma portaria que liberava R$ 82 milhões para a reestruturação de hospitais universitários federais.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Divulgado regulamento para universalização da telefonia e internet

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou hoje (25) no Diário Oficial da União o regulamento para universalização do acesso à telefonia fixa e internet. De acordo com as regras descritas na Resolução n° 598 do Conselho Diretor da Anatel, as concessionárias de serviços de comunicação devem cumprir prazos e metas de instalação de infraestrutura de rede para conexão à internet e na instalação de telefones públicos (orelhões).

A resolução prevê a montagem de telefones públicos em comunidades rurais, aldeias indígenas e comunidades quilombolas. Determina também a implantação de orelhões adaptados para pessoas com deficiência auditiva, de locomoção ou de fala. A instalação de aparelhos especiais requer solicitação do cidadão ou de representantes, que podem ser parentes ou associações legalmente constituídas. O atendimento a esses pedidos deve ser feito em um prazo máximo de sete dias.

Para que a Anatel possa acompanhar o cumprimento das metas, as concessionárias terão de apresentar, semestralmente, o planejamento para as localidades a serem atendidas. Essas prospecções deverão ser apresentas até o dia 10 dos meses de junho e dezembro.

A Anatel também estabelece, por meio da resolução, a capacidade mínima de transmissão para conexão à internet (backhaul) de acordo com o tamanho dos municípios. Em municípios com até 20 mil habitantes, a capacidade deverá ser de, pelo menos, 8 Mbps. Nas cidades com até 40 mil habitantes, o mínimo terá de ser 16 Mbps. Nas que têm até 60 mil moradores, 32 Mbps. Os municípios com população superior a 60 mil deverão dispor de capacidade mínima de 64 Mbps.

Homem que foi ao 'próprio' velório na Bahia é notícia na mídia internacional

Gilberto Araújo, o lavador de carros que foi ao "próprio velório" devido a um equívoco em Alagoinhas, cidade a cerca de 100 km de Salvador, virou notícia em diversos jornais e redes de TV ao redor do mundo após o caso ter sido revelado na terça-feira (23).

A família de Araújo reconheceu  por engano o corpo de um homem no Departamento de Polícia Técnica (DPT), no domingo, como se fosse o dele. O engano só foi esclarecido quando Araújo voltou para casa, ainda durante o velório.

"Brasileiro chega ao próprio funeral, chocando participantes", destacou o site da rede norte-americana Fox News. Com enunciados parecidos, a história do lavador de carros foi notícia ainda na rede ABC, no New York Daily News e nos britânicos BBC, The Guardian, Daily Mail e The Telegraph, entre outros.
Reportagem da Fox News destaca o caso do brasileiro que foi ao 'próprio' velório na Bahia (Foto: Reprodução)

Suicídio coletivo expõe drama da questão indígena; Caso é destaque nas redes sociais

Uma carta escrita por 170 índios Guarani-Kaiowás, as vésperas da anunciada remoção determinada pela Justiça, da terra em que habitam, no Mato Grosso do Sul, recolocou em um destaque pungente o drama da questão indígena no país.
“Pedimos ao Governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo, mas decretar nossa morte coletiva e enterrar nós todos aqui”.

A morte precoce, aliás, tem sido uma companheira frequente dos Guarani-Kaiowás: quase mil, a maior parte deles jovens, se suicidaram nas últimas duas décadas. Outras dezenas vêm sendo assassinadas em ações que têm como pano de fundo o interesse pelas terras que habitam.

A Constituição Federal de 1988 abrigou o princípio da diversidade e alteridade e consagrou o direito congênito dos índios às terras tradicionais, determinando a demarcação delas em cinco anos. Vinte e quatro anos depois, o trabalho está longe de ser concluído -a demora vitamina enormemente os conflitos nos quais a morte dos índios é quase um atributo do cotidiano.

A grande polêmica formada pela demarcação da Raposa Serra do Sol e os gigantescos esforços necessários para remoção de invasores, tem mostrado a enorme resistência em cumprir a determinação constitucional.

Até mesmo a AGU, que deveria ser a salvaguarda dos indígenas, tutelados que estão pela União, chegou a editar portaria que reduziria na prática a aplicabilidade de vários direitos.

Como no Código Florestal, cuja proteção se pretendeu diminuir à custa do agronegócio, o álibi é o suposto desperdício com terras que poderiam estar sendo melhor aproveitadas economicamente. 

Mas a ânsia pelo desenvolvimento e a ganância pelo lucro não podem justificar o desprezo pela sobrevivência e cultura dos índios. Não foi à toa que a Constituição Federal inscreveu como um dos objetivos da República, em seu artigo 1º, a promoção da dignidade humana.

Os índios, convém lembrar, não são estrangeiros nessa terra, pois aqui estavam quando nossos chamados descobridores aportaram. Foram quase dizimados no contato com o colonizador. Não teria sentido o genocídio continuar no contexto da democracia.

Desenvolvimento sustentável também deve significar a preservação da diversidade e da dignidade dos índios, pois afinal de contas representam o que é mais de genuíno em nossa cultura, mesmo quando pretendamos nos desfazer dela.

Independente dos rumos do processo judicial, cujas circunstâncias aqui não se penetra, é certo que a paulatina extinção dos povos indígenas não pode conviver com uma omissão social tão impactante.

Mortes estão acontecendo aos borbotões e o silêncio das autoridades, dos partidos e da mídia parece indicar que se trata apenas de pessoas dispensáveis ou inúteis.

Atual ícone dos pecuaristas, a atriz Regina Duarte, famosa por histórica intervenção eleitoral, disse recentemente que voltou a ter medo em Dourados.

Os Kaiowás, na outra ponta, demonstram que passaram desta fase: “Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos, mesmo, em pouco tempo”.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A cobra começa a fumar em Lagoa Grande

A corrida por cargos na prefeitura de Lagoa Grande já começou e existe queda de braço por secretarias segundo informações os investidores da campanha querem uma fatia maior na distribuição dos cargos. Com uma lista extensa de partido aliados a exemplo do PT que foi majoritário em número de vereadores eleitos no total de 03 (três) e obteve 2602 votos incluído os de legenda (32,83%) da votação da coligação. Os demais partido deve seguir a proporcionalidade e disponibilidade e ter aceitação dos investidores.

Partidos
No. Secretarias
Secretarias
PSB
4
Finanças (Fábio Ribeiro), Saúde (Edinise Cagliari), Planejamento (Marcos Ramos) e Governo (Robson Amorim).
PSDB
2
Agricultura (Roque Cagliari) e Educação (Daniel)
PT
2
Assistência Social (Ademar Gato) e Infraestrutura (Bedé Rêgo)
PSD
1
Desenvolvimento Econômico Turismo e Esporte (Vavá)
PHS
1
Meio Ambiente (Nena Gato)
PV

Indicações no segundo e terceiro escalão (Coordenações: Turismo, Cultura, Esporte: Geral:“Zé Hildo”, Sede: “Zezinho de Honório”, Vermelhos: “?” e Jutaí: “Maria. Transporte: “Souza com S” entre outras. Distritais: Vermelhos “Hilton” e Jutaí “Varonildo”).
PSL
PTS

Vamos aguarda os desfecho final, uma vez que por baixo dessa porte muitas águas vão rolar.

População destrói casa de suspeito de matar menina em Uruana, Goiás

Multidão quebrou e colocou fogo na residência, nesta terça-feira (23).
Corpo foi encontrado dentro de canavial em Carmo do Rio Verde.
 
Revoltados, moradores invadem residência de suspeito do crime (Foto: Patrícia Piassa/TV Anhanguera)
Moradores de Uruana, na região central de Goiás, se revoltaram com a confirmação da morte de Gabrielly Caroline Dias Rocha, de 10 anos. Após o corpo da menina ser encontrado, na tarde desta terça-feira (23), a população destruiu a casa do suspeito do crime.

A confusão aconteceu no início da noite. A população quebrou e colocou fogo na residência do homem que está preso e teria confessado o assassinato da criança. Ninguém ficou ferido. De acordo com a polícia, a mulher e a filha do suspeito estão em Goiania, sob proteção.

Esse foi o segundo episódio de revolta envolvendo o caso. Na noite de domingo (21), uma multidão tentou invadir a delegacia de Uruana, onde o homem estava preso. Por medida de segurança, ele precisou ser transferido para a Delegacia de Homicídios, em Goiânia.

Entenda o caso

Gabrielly estava desaparecida desde a última quinta-feira (18), quando saiu de casa para doar um cachorro. Seu corpo foi achado por uma equipe do Corpo de Bombeiros em um canavial, a 200 metros da mata onde o suspeito havia indicado. A menina estava dentro de um saco de adubo, coberto por uma lona, próximo a uma estrada a 5 quilômetros de Carmo de Rio Verde, cidade vizinha a Uruana.

 
Moradores de Uruana quebraram casa e colocaram fogo em destroços (Foto: Patrícia Piassa/TV Anhanguera)
Segundo informações preliminares da polícia, ela teria sido assassinada com facadas na cabeça. Peritos encontraram sangue na casa do suspeito e vão analisar se o material é de Gabrielly.

A polícia acredita que a criança tenha sido vítima de estupro. De acordo com a delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi, o homem já estuprou um garoto de 12 anos. Ela informou que o processo foi finalizado, mas não soube confirmar quando e onde aconteceu o crime.
 
Gabrielly Caroline (Foto: Arquivo pessoal)
Gabrielly foi vista pela última vez com vida na porta da casa do suspeito, que é pai de uma colega dela. No quintal da residência, a polícia encontrou as sandálias que a menina usava quando desapareceu.

Detido para averiguação do envolvimento no sumiço da menina, o pai da colega confessou ter matado a vítima, segundo a polícia. Mas, mesmo com a confissão, a mãe de Gabrielly, Rosana Dias Rocha, 30 anos, tinha esperança de encontrar a filha com vida.

“Eu quero a minha filha viva e quero justiça. Quero que Deus toque no coração dele [suspeito] para ele contar a verdade, onde está a minha filha”, disse em entrevista à TV Anhanguera, na segunda-feira (22).

Leilão de virgindade de brasileira termina com lance de R$ 1,5 mi

O leilão da virgindade da brasileira Catarina Migliorini, 20, foi encerrado nesta quarta-feira com o lance de US$ 780 mil (o que equivale a cerca de R$ 1,5 milhão). O último lance computado pela virgindade da brasileira foi dado hoje por um japonês identificado apenas como Natsu. 

Catarina disse que era virgem e que tem exames para provar essa condição. Ela se dispôs a ir a um médico de confiança do ganhador do leilão para ser examinada. A catarinense se disse preocupada com o final do leilão. 

O russo Alexander Stepanov, que também leiloava a virgindade, encerrou com o lance de US$ 3.000 (cerca de R$ 6.000) vindo do Brasil. O comprador é identificado no site apenas como Nene B., mas não é informado o sexo da pessoa. 

A "experiência" dos dois jovens faz parte do documentário "Virgins Wanted", que conta a história de dois jovens antes e depois da primeira vez. 

Reprodução da página na internet onde foi feito o leilão da virgindade dos dois jovens
Segundo os produtores do filme, Catarina se entregará a um estranho a bordo de um avião entre a Austrália e os Estados Unidos. Serão feitas muitas entrevistas antes e depois do ato sexual, mas quem vencer o leilão terá a opção de permanecer anônimo. O ato sexual não será filmado. 

A garota também pretende usar o dinheiro para estudar medicina na Argentina. "Já estava até matriculada, mas decidi adiar e vou em 2013. Tenho 20 anos, sou responsável pelo meu corpo e não estou prejudicando ninguém", disse Catarina Migliorini.
 

PSB cresce 141% nas metrópoles e mira 2014

O PSB do governador Eduardo Campos (PE) foi o partido que mais cresceu em número de votos nas nove maiores regiões metropolitanas do país na comparação do primeiro turno deste ano com o de 2008: um avanço de 141%. 

Juntas, as regiões de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Campinas, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza têm 210 municípios, concentram quase 30% da população, mais de 40% do PIB e têm 41,9 milhões de eleitores. 

PMDB, PT e PSDB, nessa ordem, mantiveram-se no comando do maior número de prefeituras. Na soma dos votos, o PMDB cresceu 13%, e o PT continua como o partido mais votado nessas regiões. 

Mas, no geral, PT e PSDB perderam eleitores em relação a 2008: quedas de 15% e 13%, respectivamente. Só na cidade de São Paulo, o PT teve 312 mil votos a menos. 

O PT lançou 102 candidatos --o mesmo de 2008. O PSDB lançou 75, ante 91 no pleito anterior. O segundo turno em 15 cidades dessas regiões pode mudar o balanço final.
O PMDB disputa em três cidades, o PT, em dez, e o PSDB, em duas --incluindo São Paulo, o maior colégio eleitoral, onde petistas e tucanos se enfrentam diretamente. 

O PSB também foi o partido que mais aumentou o número de candidatos a prefeito nas áreas metropolitanas: de 34, em 2008, para 50. 

O melhor desempenho da sigla ocorreu nas regiões de Recife e Fortaleza, em Estados governados por Eduardo Campos (PE) e Cid Gomes (Ceará), ambos do PSB. "Temos um projeto de consolidar presença no Nordeste e abrir caminho no Sudeste e no Sul, onde estão 80% do eleitorado", diz o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral: "Hoje temos estatura para 2014". 

STF condena Marcos Valério a pelo menos 11 anos e 8 meses de prisão

O empresário Marcos Valério, apontado como principal operador do mensalão, já soma 11 anos e 8 meses de prisão, definidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. O réu ainda aguardará a definição do órgão a respeito de outras cinco acusações. O julgamento, paralisado nesta terça-feira, retornará na quarta.

A Corte iniciou o cálculo das penas dos 25 condenados por envolvimento no esquema. Os condenados são analisados por cada crime, divididos entre os três núcleos-político, publicitário e financeiro. Além da prisão, Marcos Valério terá ainda que pagar uma multa de R$ 978 mil. De acordo com o Código Penal, condenados com penas acima de oito anos devem cumprir a sentença em regime fechado, provável futuro de Marcos Valério.

O relator, Joaquim Barbosa, condenou Valério a 2 anos e 11 meses de prisão pelo crime de formação de quadrilha e a 4 anos e 1 mês de reclusão e 180 dias de multa pela acusação de corrupção ativa no caso envolvendo o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), então presidente da Câmara.
 
Pelo método acertado entre os magistrados, os ministros que absolveram os réus não participam do cálculo das penas nos casos em que foram vencidos.
Barbosa condenou o publicitário a 4 anos e 8 meses por uma das acusações de peculato, mas a sessão foi interrompida após discussão entre ele o revisor, Ricardo Lewandowski, que votou por prisão de 3 anos e 6 meses.

O revisor apontou para a existência de diversos crimes e disse ter "receio" do cálculo das penas resultar em punições elevadas.

Além dos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa, o empresário também foi condenado pela maioria do STF por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e peculato.

A dosimetria foi iniciada nesta sessão e a expectativa é que todo processo seja finalizado na quinta-feira.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A vitória do partido do 'mesmo'

Arnaldo Jabor

A história de minha vida política sempre oscilou entre dois sentimentos: esperança e desilusão. Cresci ouvindo duas teses divergentes: ou o Brasil era o país do futuro ou era uma zorra sem nome, um urubu caindo no abismo. Nessa encruzilhada, eu cresci. Além disso, dentro dessa dúvida havia outra: UDN ou PTB? Reacionários da "elite" ou o "povo"? Brigadeiro Eduardo Gomes ou Getúlio, "finesse" ou "sujeira"? Comecei a me interessar por política quando votei em Jânio. Confesso. Eu tinha 18 anos e não consegui me interessar por Lott, aquele general com cara de burro, pescoço duro. Jânio me fascinava com sua figura dramática, era uma caricatura vesga, cheia de caspa e dava a impressão de que ele, sim, era de esquerda, doidão, "off". Meses depois, estou no estribo de um bonde quando ouço: "Jânio tomou um porre e renunciou!" Foi minha primeira desilusão. Eleito esmagadoramente, largou o governo como se sai de um botequim. Ali, no estribo do bonde ‘Praia Vermelha’, eu entendi que havia uma grossa loucura brasileira rolando por baixo da política, mais forte que slogans e programas racionais. Percebi que existia uma ‘sub-história’ que nos dirigia para além das viradas políticas. Uma vocação, uma anomalia secular que faz as coisas ‘desacontecerem’, que criou ‘um país sob anestesia, mas sem cirurgia’, como diagnosticou Mário Henrique Simonsen.

Já na UNE, eu participei febrilmente da luta pela posse do vice João Goulart, que a direita queria impedir. O Exército do Sul, com Brizola à frente, garantiu a posse de Jango e botei na cabeça que, com militares ‘legalistas’ e heróis de esquerda, finalmente o Brasil ia ascender a seu grande futuro.

Nos dois anos seguintes, vivi a esperança de um paraíso vermelho que ia tomar o País todo, numa réplica da rumba socialista de Cuba, a revolução alegre e tropical que ia acabar com a miséria e instalar a cultura popular, a grande arte, a beleza, sem entraves, com o presidente Jango e sua linda mulher fundando a ‘Roma tropical’, como berrava Darcy Ribeiro em sua utopia. Um velho mundo ia cair sem resistência. Não haveria golpes, pois o ‘Exército é de classe média e portanto a favor do País’ – nos ensinava o PCB. Dá arrepios lembrar da assustadora ingenuidade política da hora. No dia 31 de março de 64, estou na UNE comemorando a 'vitória de tudo'.

Havia um show com Grande Otelo, Elza Soares, celebrando a ‘vitória do socialismo’. Um amigo me abraçou, gritando: "Vencemos o imperialismo norte-americano; agora, só falta a burguesia nacional!" Horas depois, a UNE pegava fogo e eu pulava pelos fundos sob os tiros das brigadas juvenis de direita. No dia seguinte, diante de mim, materializou-se a figura absurda de Castelo Branco, como um ET verde-oliva. Acho que virei adulto naquela manhã, com a UNE em fogo, com os tanques tomando as ruas. Eu acordara de um sonho para um pesadelo.

No entanto, os tristes dias militares de Castelo ainda tinham um gosto democrático mínimo, que até serviu para virilizar nossa luta política. Agora, o inimigo tinha rosto e uniforme e contra ele se organizou uma resistência cultural rica e fértil, que se refinou pelo trauma e que perdeu o esquematismo ingênuo pré-64. As ideias e as artes se engrandeceram na maldição. Nossa impotência estimulou uma nova esperança. A partir daí, as passeatas foram enchendo as ruas, num movimento democrático que acreditava que os militares cederiam à pressão das multidões. Era ilusão.

Ventava muito em Ipanema, dezembro de 68, enquanto o ministro Gama e Silva lia o texto do Ato Institucional 5 na TV, virando o País num sinistro campo de concentração. Com uma canetada, o Costa e Silva, com sua cara de burro, instado pela louca ‘lady MacBrega Yolanda’, fechou o País por mais 15 anos. Esperança. Desilusão. Vieram os batalhões suicidas das guerrilhas urbanas. Nos anos do milagre brasileiro, os jovens românticos ou foram massacrados à bala ou caíram no desespero da contracultura mística, enquanto os mais caretas enchiam o rabo de dinheiro nos ‘milagres’ de São Paulo.

O bode durou 15 anos e a democracia virou uma obsessão. "Quando vier a liberdade, tudo estará bem!", dizíamos. Só pensávamos na democracia e ninguém reparou que ela foi voltando menos pelos comícios das Diretas e mais pelas duas crises do petróleo que criaram a recessão mundial, acabando com a grana que sustentava os militares no poder. Os milicos e a banca internacional nos devolveram a liberdade na hora de pagar a conta da dívida externa. Os militares queriam se livrar da batata quente da falência do Estado e entregaram-no aos paisanos eufóricos com a vitória de Tancredo. Nova esperança! Aí, veio um micróbio voando, entrou no intestino do Tancredo e mudou nossa história. E começou a grande desilusão. Com a volta da democracia, no período Sarney, tudo piora. Nossos velhos vícios reapareceram. Apavorado, vi que a democracia só existia de boca, não estava entranhada nas instituições que passaram a ser pilhadas pelos famintos corruptos e políticos que tomaram o poder – todos ‘nobres’ vítimas da ditadura. Daí para frente, só desilusão e dor: inflação a 80% ao mês (lembram?), o messianismo de Collor, montado no cavalo louco da República, vergonha e horror. Depois, nova esperança com o impeachment; depois, mais esperança com o Plano Real, vitória da razão reformista com FHC, logo depois do Brasil no tetra, céu azul, esperança sem inflação. Nunca acreditei tanto na vida.

Mas, hoje, estou aqui, com medo e com tristes pressentimentos. Dilma pode ser uma nova esperança, se criar uma ponte entre a teimosia regressista e uma modernização mais liberal. O problema é que, para além das ideologias, existe no Brasil a maldição do Mesmo, uma grande empada de detritos que clama pelo atraso. O maior inimigo do Brasil é a aliança entre uma ideologia 'de esquerda' e a oligarquia 'de direita' – como é hoje. Nem UDN nem PTB. Ganha sempre o Partido do Mesmo.

Serra critica Lula e diz que pedido por renovação é contraditório

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, criticou ontem o ex-presidente Lula e o chamou de "o maior atacador do Brasil". 

Serra comentava as declarações do ex-presidente, que o criticou duramente no fim de semana, em ato com Fernando Haddad (PT), adversário do tucano na eleição. 

José Serra disse que Lula caiu em contradição ao defender candidatos com experiência em comício em Diadema, cidade do ABC governada pelo PT. Em São Paulo, o discurso do petista, oposição às gestões Serra e Kassab (2005-2012), é de renovação. 

"Ele sublinhou a importância da experiência", disse Serra. "Mas não faz isso em São Paulo porque isso me favorece e prejudica o candidato dele. Dependendo do lugar, ele diz uma coisa", disse Serra. 

Candidato petista na capital, Fernando Haddad disse que não é um contrassenso a frase dita por Lula em Diadema, porque a continuidade é necessária em locais bem administrados, o que não é o caso de São Paulo sob a gestão de Gilberto Kassab. 

O tucano foi ontem, a contragosto, a um debate com integrantes da Rede Nossa São Paulo. Serra considera a rede, que diz ser apartidária, petista. Oded Grajew, da Nossa SP, chegou a integrar o governo Lula, de quem é amigo, mas foi um dos primeiros a sair, com críticas.