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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Condenados no mensalão contam com o apoio da Mesa Diretora da Câmara

Mensaleiros esperam que o novo presidente da Câmara defenda a prerrogativa da Casa e não casse os mandatos antes de abrir processo interno

Cunha acredita que o STF vai demorar a publicar o acórdão do mensalão
Nem quando era candidato nem agora, eleito presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) se deu ao trabalho de explicar o que fará caso seja responsável pela decisão sobre a perda de mandato dos quatro deputados condenados no julgamento do mensalão. A pergunta, repetida ontem, assim que Alves assumiu o cargo, foi ignorada mais uma vez. Entre os réus, no entanto, a posição de Henrique não é segredo: durante as negociações da campanha, o peemedebista ganhou o voto da maioria dos petistas ao prometer que defenderia a prerrogativa do parlamento de dar a última palavra sobre o assunto.

O primeiro a manifestar tranquilidade foi João Paulo Cunha (PT-SP), condenado a nove anos de cadeia por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Pouco antes do resultado da eleição de Henrique Alves, o réu na Ação Penal 470 disse acreditar que o peemedebista levaria ao plenário a decisão sobre a perda de mandato dos parlamentares condenados — além de Cunha, integram a lista José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), todos presentes na votação de ontem. “O princípio que deve nortear a presidência da Câmara é o cumprimento da Constituição. Henrique Eduardo Alves vai ter base para dizer sim ou não de acordo com o texto constitucional, e acho que essa vai ser a posição dele”, afirmou Cunha. 

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