O PSB do governador Eduardo Campos (PE) foi o partido que mais cresceu
em número de votos nas nove maiores regiões metropolitanas do país na
comparação do primeiro turno deste ano com o de 2008: um avanço de 141%.
Juntas, as regiões de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre,
Campinas, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza têm 210 municípios,
concentram quase 30% da população, mais de 40% do PIB e têm 41,9 milhões
de eleitores.
PMDB, PT e PSDB, nessa ordem, mantiveram-se no comando do maior número
de prefeituras. Na soma dos votos, o PMDB cresceu 13%, e o PT continua
como o partido mais votado nessas regiões.
Mas, no geral, PT e PSDB perderam eleitores em relação a 2008: quedas de
15% e 13%, respectivamente. Só na cidade de São Paulo, o PT teve 312
mil votos a menos.
O PT lançou 102 candidatos --o mesmo de 2008. O PSDB lançou 75, ante 91
no pleito anterior. O segundo turno em 15 cidades dessas regiões pode
mudar o balanço final.
O PMDB disputa em três cidades, o PT, em dez, e o PSDB, em duas
--incluindo São Paulo, o maior colégio eleitoral, onde petistas e
tucanos se enfrentam diretamente.
O PSB também foi o partido que mais aumentou o número de candidatos a
prefeito nas áreas metropolitanas: de 34, em 2008, para 50.
O melhor desempenho da sigla ocorreu nas regiões de Recife e Fortaleza,
em Estados governados por Eduardo Campos (PE) e Cid Gomes (Ceará), ambos
do PSB. "Temos um projeto de consolidar presença no Nordeste e abrir
caminho no Sudeste e no Sul, onde estão 80% do eleitorado", diz o
vice-presidente do PSB, Roberto Amaral: "Hoje temos estatura para 2014".
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