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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Duda ia derrubar o Lula

No dia em que Duda depôs na CPI conhecida como CPI dos Correios, o jornalismo de esgoto do eixo Rio-São Paulo e o príncipe dos sociólogos, Fernando Henrique Cardoso, consideraram que o publicitário Duda Mendonça ia derrubar o presidente Lula. A aquela altura do campeonato, apareceu a oportunidade de um impeachment. Eis que FHC, também conhecido como Farol de Alexandria da burguesia paulista concebeu a “teoria do sangramento”, que entrará na História antes da “Teoria da Dependência”, também de sua autoria.

A “teoria do sangramento” consistia no seguinte.

Ao ver Duda na CPI, falando com desenvoltura ter recebido dólares no exterior e blá-blá-blá, Fernando Henrique aconselhou os correligionários a esperar Lula sangrar. Não apressar o impeachment de imediato, como sugeriu o Roberto Jerfesson, que naquele momento da história recente da República, assumira o papel de paladino da moralidade pública, embora não passasse de um delator. 

Mas, esperar o Lula sangrar, sangrar, sangrar até ser derrotado nas urnas pelo próprio FHC. A mídia comprou a rapadura e Lula derrotou o PSDB, mesmo com o abalo.

Duda não fez nada de errado. Mas acabou preso pela Polícia Federal numa rinha de galo. Crime menor. Agora, recebe a recompensa: absolvição no STF, a corte que condena com base no “domínio do fato”. A História vai ser recontada.

O segundo turno

E o “mensalão” vai ser o prato do dia do segundo turno, em São Paulo e em João Pessoa. Não dá mais para descartar uma estratégia montada por meses para a campanha eleitoral deste ano. Pela primeira vez, José Serra, aquele que a mídia apresenta como a elite da elite, o mais preparado, o gênio da raça, corre o risco de encerrar sua carreira política. Se vencer, volta a ser a última carta da direita paulista. Se derrotado, será automaticamente descartado. Nem para dar entrevista sobre genéricos e Aids será mais convidado.

Em João Pessoa, Luciano Cartaxo surfa na onda anti-ricardista que tomou conta de João Pessoa. É visível um efeito dominó pró Luciano.

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