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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Missionária Dorothy Stang

Dirigentes apontam que rompimento de João Paulo e João da Costa deve ser tratado na "rearrumação" da sigla

Foto: Marcos Michael/JC Imagem

Enredado num debate recheado de divergências, o PT pernambucano precisará tocar num ponto tenso de sua história nos últimos quatro anos: a briga que levou ao rompimento entre o ex-prefeito e deputado federal João Paulo e o prefeito João da Costa. Não se trata de tentar saber o que provocou o rompimento, já que pelo menos nesse ponto eles concordam em guardar a sete chaves o que os levou a se tornarem inimigos.

Sem superar este tema, lideranças do partido admitem, não será possível fazer a repactuação interna que vem sendo alardeada como fundamental para a construção de uma estratégia política para o Estado. Para introduzir a discussão, até dezembro alguns petistas podem atuar de lado a lado para começar a aparar as arestas, ponderando o que qualquer pessoa versada em política não demora a aprender: o projeto partidário não pode ficar refém de um racha pessoal.

“Se a questão é pessoal, não se pode tratar na política. A política segue e essas questões ficam para trás. Com a evolução do debate, a gente vai chegar a esse ponto. A nossa construção é para resolver os dilemas do partido e construir internamente. Não acredito que eles (João Paulo e João da Costa) vão se negar a debater os pontos caros ao PT”, ponderou a deputada estadual Teresa Leitão, que é dirigente nacional petista.

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