Passada a derrota eleitoral, petistas entram em novos conflitos sobre os rumos da legenda e uma eventual expulsão do prefeito
Mesmo sob o risco de perder ainda mais
espaço no Recife, o Partido dos Trabalhadores segue em clima
beligerante. Com a tendência Construindo um Novo Brasil (CNB) fraturada,
as divergências internas agora estão localizadas em dois pontos: romper
definitivamente com o PSB no Estado, fazendo oposição especialmente no
Recife, e trocar a auto análise pela tradicional caça às bruxas,
expulsando do partido o prefeito João da Costa.
De um lado está o grupo que quer ver o
prefeito do Recife fora do PT, liderado pelo senador Humberto Costa,
pelo vereador Jurandir Liberal e pelo ex-vereador Dilson Peixoto. Eles
são acompanhados pelo bloco do deputado federal João Paulo, onde estão
os vereadores não reeleitos Josenildo Sinésio e Múcio Magalhães.
No outro flanco está o deputado federal e
presidente do partido em Pernambuco, Pedro Eugênio, que se afastou de
Humberto sob o argumento de estar disputando a Prefeitura de Ipojuca
(Região Metropolitana), onde amargou uma derrota acachapante: terminou
em quarto lugar. Com Eugênio estão o secretário estadual de Transportes,
Isaltino Nascimento, e o vereador Luiz Eustáquio, que defendem a
aliança com o PSB e uma “repactuação das relações internas”, sem a
expulsão de João da Costa.
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