Bin Hammam foi excluído do futebol para toda a vida Foto: AP |
Envolvido em investigações do Comitê de Ética da Fifa, o catariano
Mohamed bin Hammam anunciou nesta segunda-feira o desligamento do
futebol. Em carta enviada à entidade no último sábado, o agora
ex-dirigente informou que abria mão da defesa nos inquéritos realizados
contra ele e que renunciava a todos os cargos que ocupava. Ele não
retornará ao esporte.
O banimento de Bin Hamman é consequência do inquérito realizado pelo
Comitê de Ética da Fifa. Um relatório realizado pela entidade demonstrou
uma série de violações no artigo 19 do código da entidade (conflito de
interesses), entre 2008 e 2011.
Antigo aliado de Joseph Blatter, Hammam havia se candidatado à
presidência da Fifa no ano passado. O catariano, porém, retirou a
candidatura depois de ser acusado de subornos, em um dos maiores
escândalos da história da entidade. Ainda em 2011 ele já havia sido
retirado dos cargos de integrante do Comitê Executivo e da presidência
da Confederação Asiática de Futebol (AFC).
A Fifa iniciou a investigação sobre o comportamento de Bin Hammam após
uma denúncia do secretário-geral da Confederação da América do Norte,
Central e Caribe (Concacaf), o americano Chuck Blazer, afirmando que o
catariano negociava junto ao presidente da Concacaf, o trinitido Jack
Warner, a possível compra de votos a favor em troca de US$ 40 mil.
Bin Hammam sofreu uma punição provisória que o impediu de disputar as
eleições para presidente do órgão que rege o futebol mundial e logo
depois foi suspenso pela Fifa, em agosto de 2011, de forma vitalícia,
por conta da violação do código ético da entidade.
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