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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Acusado de suborno, Bin Hammam é banido do futebol

Bin Hammam foi excluído do futebol para toda a vida
Foto: AP
Envolvido em investigações do Comitê de Ética da Fifa, o catariano Mohamed bin Hammam anunciou nesta segunda-feira o desligamento do futebol. Em carta enviada à entidade no último sábado, o agora ex-dirigente informou que abria mão da defesa nos inquéritos realizados contra ele e que renunciava a todos os cargos que ocupava. Ele não retornará ao esporte.

O banimento de Bin Hamman é consequência do inquérito realizado pelo Comitê de Ética da Fifa. Um relatório realizado pela entidade demonstrou uma série de violações no artigo 19 do código da entidade (conflito de interesses), entre 2008 e 2011.

Antigo aliado de Joseph Blatter, Hammam havia se candidatado à presidência da Fifa no ano passado. O catariano, porém, retirou a candidatura depois de ser acusado de subornos, em um dos maiores escândalos da história da entidade. Ainda em 2011 ele já havia sido retirado dos cargos de integrante do Comitê Executivo e da presidência da Confederação Asiática de Futebol (AFC).

A Fifa iniciou a investigação sobre o comportamento de Bin Hammam após uma denúncia do secretário-geral da Confederação da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), o americano Chuck Blazer, afirmando que o catariano negociava junto ao presidente da Concacaf, o trinitido Jack Warner, a possível compra de votos a favor em troca de US$ 40 mil.

Bin Hammam sofreu uma punição provisória que o impediu de disputar as eleições para presidente do órgão que rege o futebol mundial e logo depois foi suspenso pela Fifa, em agosto de 2011, de forma vitalícia, por conta da violação do código ético da entidade.

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