Ex-senador teve recurso negado em processo disciplinar do qual é alvo
O
ex-senador Demóstenes Torres, procurador de Justiça de Goiás afastado
do cargo, sofreu mais uma derrota ontem no Conselho Nacional do Ministério Público.
Por unanimidade, o conselho rejeitou seu recurso e prorrogou as
investigações contra ele por mais dois meses. Caso o processo
disciplinar não seja concluído nas próximas semanas, ele poderá voltar a
exercer suas funções no Ministério Público até o final de março.
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Não há omissão, contradição ou obscuridade a ser esclarecida - afirmou o
relator do caso, Jeferson Luiz Pereira Coelho, ao rejeitar o recurso em
que Demóstenes pediu esclarecimentos sobre aspectos do processo que
tramita contra ele no conselho.
Demóstenes teve o mandato cassado ano passado a partir da revelação, pelo Globo,
do conteúdo de comprometedoras conversas do então senador com o
bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Demóstenes é
acusado de fazer lobby, vazar informações sigilosas e receber dinheiro
de Cachoeira, condenado por corrupção de agentes públicos e formação de
quadrilha, entre outros crimes ligados à exploração ilegal de jogos.
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